Nessa terça-feira (29), uma família da cidade de São Pedro registrou um Boletim de Ocorrências na Delegacia da cidade contra a médica veterinária e coordenadora do Programa Municipal de Vigilância e Controle da Leishmaniose da estância. De acordo com agenciadora Ana Cristina Pilon, a cachorra Tequila, de raça não definida, que estava desaparecida desde domingo (27), foi sacrificada pela médica durante a manhã dessa segunda-feira (28).
‘No domingo mesmo eu espalhei cartazes em vários bairros para procurar a cachorra, que estava comigo há quase oito anos. Na segunda-feira, soube pela dona de um mercado que a Vigilância levou um animal que estava acuado na garagem de uma vizinha. Quando fui averiguar, já era tarde, a própria veterinária deu a notícia que tinha feito a eutanásia’, contou Ana Cristina.
Inconformada com a morte do animal, a agenciadora foi até a Vigilância Sanitária de São Pedro questionar o motivo de a cachorra ter sido morta com tanta rapidez. ‘Ela (veterinária) disse que a Tequila estava agressiva e aparentemente com raiva. Eu perguntei se foi feito exames e ela disse que não, que sacrificou porque não tinha onde deixar a cachorra, não tinha vacina e porque, simplesmente, a cachorra parecia estar com raiva’.
Segundo apurou a Gazeta, há mais de 15 anos não há registros de raiva canina em São Pedro. Mesmo após dois anos sem vacinação contra a doença, nenhum animal do município foi detectado com o vírus.
A família de Ana Cristina também buscou informações sobre o caso. ‘Falamos com profissionais que afirmaram que, mesmo que houvesse uma suspeita da doença, a cachorra teria que ficar pelo menos 10 dias em observação. Depois de colher o material e fazer os exames, se desse positivo, aí sim ela poderia ser sacrificada’.
Para enfermeira Teresa Pilon, que também era dona da Tequila, esse tipo de atitude tem que ser revisto pela Vigilância de São Pedro. ‘Todas as pessoas correm o risco de esquecer o portão aberto e deixar o animal fugir. Agora, dizer que uma cachorra assustada e acuada está com raiva e depois matar, é um absurdo’, declarou.
Resposta
A Gazeta entrou em contato com a veterinária que realizou o procedimento de eutanásia na cachorra Tequila, mas, a profissional disse que estava na estrada.
A Gazeta entrou em contato com a veterinária que realizou o procedimento de eutanásia na cachorra Tequila, mas, a profissional disse que estava na estrada.
Em nota, o Controle de Vetores explicou que uma equipe foi chamada durante a manhã dessa segunda-feira, por uma moradora do bairro Nova Estância, pedindo a retirada de um cachorro que tinha invadido sua casa e estava agressivo.
Quanto à morte do animal, a prefeitura declarou que: ‘A equipe da Vigilância em Saúde tomou as medidas necessárias, considerando que a situação implicava em riscos à população’.
Fonte: RAC
TODOS OS GRUPOS DE PROTEÇÃO ANIMAL ESTAVAM ANUNCIANDO O DESAPARECIMENTO DA CACHORRINHA, ISSO FOI UMA MONSTRUOSIDADE PRINCIPALMENTE POR TER SIDO MORTA POR UMA VETERINÁRIA QUE FEZ JURAMENTO DE "SALVAR SEMPRE" E NEM DERAM UM PRAZO PARA QUE OS DONOS A PUDESSEM LOCALIZAR. QUE RISCOS Á POPULAÇÃO UMA SIMPLES CACHORRINHA DARIA ? PORQUE ESTAVA ASSUSTADA ? COM RAZÃO ESTARIA ASSUSTADA FOI PARAR EM MÃOS QUE A MATARAM !!!
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